quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Blogs "Firmáize"

Opa,

Agora eu não vou falar nada sobre briefings, clientes, atendimento, ou coisas do tipo. Vou passar 2 blogs que são inspiradores e que me lembram que não estou sozinho do mundo.

- Deathsign: Além do desenhista ser bala, os roteiros são muito bons. EXTREMAMENTE RECOMENDADO.

- Cadê o briefing: Putamadre! Puta que pariu! Vá Ter um blog bom assim na casa da porra! ALTAMENTE RECOMENDADO!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ah, o Bahia Recall...

Opa.

Essa semana rolará o Bahia Recall. Para uns, "o" evento do ano: para mim, uma oportunidade de encontrar meus coleguinhas de faculdade e trocar figurinhas.

O Bahia Recall me lembra uma discussão que rolou no ano passado nos mails do CCBA - Clube de Criação da Bahia. Como até hoje alguns não devem ter entendido - ou não fui muito claro, vamos lá:

No episódio eu disse que achava o Bahia Recall legal, massa, divertido, ótimo. O caso é que, apesar dele ser bom por publicitários avaliarem e prezarem a criatividade, os veículos analisados são apenas os que pertencem ao grupo da Rede Bahia e estes não são, preferencialmente, os meio escolhidos pelo adorável setor de mídia para os anúncios criativos-ou não. Todo publicitário que se preze sabe que o Jornal "O Correio da Bahia" não tem mais share que o "A Tarde", ok? Idem no veículo Rádio, que a Piatã é invencível.

Isso eu tô contando a geral como target.

Aí muita gente não entendeu: chegaram a dizer que tinha premiação para jornal também (pelamordedeus, o que isso tem a ver com o papo acima?) entre outras coisas sem noção.

Alguém agora não entendeu?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Grandes verdades parte IV

O cliente sempre achará que a peça de outdoor dele é menos visível que o dos outros.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Enquete e Podcast nº 1 - TOP 10 JOGUINHOS DOS DIRETORES DE ARTE

No mundo da criação existem uns macetezinhos que ajudam na hora do sufoco. Um macete aqui, outro acolá, e voilá: uma peça não muito criatva, porém tecnicamente bem feita. o problema é quanto esse macete vira vício, e uma vez vício e difícil sair.

E o diariu segue com esse TOP 10 joguinhos de direção de arte. Vote em 3 opções da enquete lá embaixo e espere o podcast nº1 daqui a 2 semanas.

Dúvidas que me consomem parte II

Por que algumas empresas de Outdoor começaram com uma mania de tirar as assinaturas das agências das peças e colocarem as marcas delas?

Dúvidas que me consomem parte I

É impressão minha, ou antigamente as empresas de Outdoor falavam que era proibido veicular peças do mesmo setor uma ao lado da outra?

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

First life

Publicitários passam cada vez mais tempo nas agências,não convivem com outras pessoas e ficam menos inspirados para criar.
Por Cezar Calligaris

Muita gente que trabalha em propaganda tem feito uma autocrítica: a propaganda brasileira não é mais a mesma. Falta a emoção, faltam aquelas campanhas memoráveis que nos faziam rir, chorar e ficar cantarolando o jingle. Em internet, isso é ainda pior: Você se lembra de uma campanha online brasileira que entrou para a história Daquelas que sua família comenta com você no almoço de domingo?

Existem muitos motivos para isso: a pressão por resultados, a impossibilidade de errar, a quantidade enorme de idéias que é usada todos os dias. Mas um dos grandes motivos que tenho visto é a falta de first life nas agências. Uma idéia é semelhante a uma receita. Você pode fazer desde um prato básico que funciona até experimentar algo novo que surpreende. Mas para conhecer os "ingredientes" que estarão no seu anúncio ou campanha, você precisa ter referências na vida real. Algo que os publicitários têm cada vez menos tempo para buscar.Passando cada vez mais tempo nas agências, não sobra tempo para conviver com outras pessoas e, consequentemente, ter emoções e sentimentos. Imagine quantas boas idéias aparecem, por exemplo, do convívio com um filho? Em uma ida a um restaurante, observando as pessoas ao seu redor? Até mesmo a tristeza pode ser inspiradora - quantas músicas incríveis não vieram desse sentimento?

Com a falta de tempo, as pessoas também não conseguem buscar referências em seus momentos de lazer: um fillme, uma peça, uma exposição, até mesmo uma revista de fofocas. O máximo que conseguem fazer é trocar playlists no trabalho para ouvir as músicas que os outros estão ouvindo.

Outro ponto que faz muita falta é a atualização. Olhe para as pessoas que trabalham perto de você. Pergunte qual o último curso que fizeram. Se têm a intenção de fazer uma pós-graduação. Médicos e advogados estão sempre se atualizando para ficar por dentro das novidades. E os publicitários? Existe mais um fator, muito polêmico, que envolve duas gerações de publicitários. Os publicitários de uma geração reclamam que não existe mais o conceito, o rascunho. Dizem que tudo é feito na tela do computador, na base do acerto e erro, e que por isso perde-se tempo na execução ao invés de perder na concepção. Os publicitários da nova geração defendem-se dizendo que é o modo deles pensarem.

Além da falta de campanhas marcantes, um grande sintoma de todos esses fatores são as coincidências: com fontes de referência em comum, ou com a falta dessas fontes, os trabalhos acabam mesmo muito parecidos.

Quem não lê, não escreve. Quem não folheia livros de arte não consegue fazer um bom layout. O Google, por exemplo, permite que seus funcionários usem até 20% do seu tempo de trabalho em projetos pessoais. Claro que as agências não podem se dar a esse luxo, mas não é uma idéia interessante colocar um pouco mais de first life em nossa vida?